Crítica: Faz Sol Lá Sim

Crítica: Faz Sol Lá Sim

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“Faz Sol Lá Sim” é um documentário de Claufe Rodrigues que mostra a vida das pessoas que atuam nas filarmônicas da cidade Marechal Deodoro, no litoral de Alagoas. A cidade é conhecida pela sua exportação musical e isso acontece principalmente por causa das orquestras presentes na cidade e da importância história que ela tem para a população da cidade litorânea. 

Essa importância é tanta que uma das frases que iniciam o documentário é a que faz referência às  pessoas que nascem na cidade, há uma brincadeira de que quando o bebê nasce, joga um pouco de barro na parede, se ela cair vai ser pescador, se grudar vai ser músico. 

Dentro da história da cidade algumas grandes filarmônicas se destacam, sendo elas a Filarmônica Aconchego,a Filarmônica Santa Cecília e a Sociedade Musical Carlos Gomes, antes essa rivalidade era tanta que até era motivo de briga na cidade. Pelos depoimentos dos grandes mestres, mesmo que hoje em dia as pessoas não partam para a agressão, há uma rivalidade entre todas elas, com alguns não aceitando os alunos dos outros, ou em outro sentido, discordando da forma em que alguns filarmônicas tratam as músicas e as tradições.

Tradição é uma palavra forte para a história, todos as pessoas que fazem parte das orquestras seguem regras e normas que muito se assemelham com as normas militares, o que parece ser compreensível dado ao fato de que essas orquestras tem grande representação nas escolas militares e nos exércitos.

“Faz Sol Lá Sim” é um documentário interessantíssimo sobre música e tradição em cidades pequenas e que demonstra o quanto é importante ter arte em todos os lugares.

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