5 coisas pra se orgulhar do cinema em 2017

5 coisas pra se orgulhar do cinema em 2017

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O Oscar voltou a ter filmes relevantes

Depois de anos com protestos por representatividade e audiência ladeira abaixo, a Academia conseguiu levar ao Oscar 2017 uma safra de filmes que não parecem feitos apenas para “a zelite”. Os premiados deste ano fugiram da “fórmula” e são obras de se assitir em casa, com os amigos… o chamado ‘popular’. Após anos de filmes pasteurizados, há de se comemorar “Moonlight”, “La La Land” e “Até o Último Homem” entre os indicados.

Moonlight e La la Land

 

 

Cinema Nacional saiu da caixinha

Demorou, mas aconteceu: Com algumas das grandes distribuidoras olhando mais que a própria Ancine, os filmes brasileiros conseguiram sair mais aqui do que lá fora primeiro, uma mudança de postura louvável. Mais do que isso, os produtores deram chance para vermos mais estilos de filme, como o suspense “O Rastro” e a animação ‘Lino’. Até o elogiado “Bingo – O Rei das Manhãs” [foto], flerta  com a comédia e o drama… além de acompanhar uma tendência mundial que mostramos abaixo….

 

Descobriram os anos 80

As trilhas sonoras finalmente chegaram à década perdida: Alguns dos melhores filmes do ano passaram pelos sucessos dos aos 80, como Echo & the Bunnymen, The Clash, George Michael e, mais de uma vez, Flock of Seagulls 🙂 .

E não ficamos somente nas músicas: Filmes como “Atômica” e “Homem-Aranha: De volta ao Lar” fizeram dezenas de referências à outras obras oitentistas, e “Baywatch” e “Chips” trouxeram de volta séries clássicas da década. O próprio ‘Bingo’ é obviamente o palhaço Bozo… fora a quantidade de vezes que vimos David Hasselhoff no ano 🙂

 

Hasselhoff e os guardiões; O Clipe mais maluco que vimos

 

Novos estilos foram criados

Coisas complexas aconteceram, como “Em Ritmo de Fuga” e “Corra”: As obras fazem parte de um estilo de cinema diferente do que havíamos presenciado até então, com um terror-social no primeiro e um musical de ação no segundo. Até no universo das HQ’s, fomos agraciados com “Logan”, que é muito mais que um filme de heróis. Ambos, grandes acertos.

 

O DCverso acertou a mão

No ano mais crucial para o seu futuro, a DC/Warner marcou dois gols: “Mulher-Maravilha” era o filme que enfim esperávamos do universo de esperança da DC Comics, e “Liga da Justiça”, apesar de não ter atingido a bilheteria esperada pelo estúdio, conseguiu mudar o rumo do universo de heróis do estúdio. Já não era  sem tempo 🙂

 

 

 

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