CineTOP Top’s: Cinco Futuros depois de “De volta para o Futuro”

CineTOP Top’s: Cinco Futuros depois de “De volta para o Futuro”

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Em 2015, Marty McFly e DocBrown deveriam chegar com seu Delorean e a Metereologia ser precisa, os advogados serem banidos, usar duas gravas ser a moda e jogos usando mãos seriam coisas para criança. Bem, essa data já chegou, mas as maluquices futuristas não. Ainda bem, em alguns casos…

Por algum motivo, os produtores dos anos 80 e 90 adoravam especular sobre a vida após o ano 2000, e criaram várias situaçõe curiosas de futuros estranhos. Reunimos alguns – não necessariamente bons, já avisamos –  mas divertidos em sua essência:

Veja depois:

 

 

O Sobrevivente (The Running Man, 1987)

Destino: 2017
Futuro do filme: Governo em colapso, Jogos Vorazes

Se existe uma pessoa que fez filmes de futuros distópicos, este alguém foi Schwarzenegger. Vários e vários, bons e ruins. “O Sobrevivente” está mais para a segunda leva.

No filme o governo e mídia praticamente são a mesma coisa no ano de 2017, e todas as formas artísticas foram proibidas. Nesse mundo (que nem está tão distópico assim,vamos combinar) o único programa é um reality show (viu só?) chamado “The Running Man” apresentado por Damon Killian (Richard Dawson), onde condenados pela justiça se tornam alvos de uma caçada humana, e o militar Ben Richards (Schwarzenegger) é levado até lá, como um prisioneiro que negou ordens de seus superiores.

O filme tem um mote que lembra muito um “Jogos Vorazes” muito pobre, mas com temas até bem comuns hoje em dia: Manipulação de informação e governos midiáticos.

 

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Blade Runner: O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982)

Destino: 2019
Futuro do filme: Colonização Espacial, Clima em colapso, Andróides

Desta lista, por mais absurdo que pareça, é o longa com maior proximidade com nossos dias. O filme sequer foi valorizado em seu conturbado lançamento em 1982, gerando várias remasterizações e edições que trocaram até o sentido do filme, e pouco a pouco foi tornando-o cult e consagrando mais uma vez Harrisson Foda Ford, neste filme como John Deckard, encarregado de “aposentar” (entenda-se por isso eliminar da face da Terra) andróides que saíram das colônias espaciais e voltaram à Terra para rebelar-se contra seus criadores antes que morram.

No filme, os replicantes (andróides) ficam em sistemas colonizados realizando trabalhos considerados perigosos aos humanos, que vivem em um planeta próximo ao caos com poluição, chuva ácida e toda sorte e clima hostil. A Inteligência Artificial é colocada em xeque também, à medida que os andróides tem uma “data de validade”, já que seu comportamento torna-se hostil quando estão próximos ao seu fim. Como se já não bastasse ser no não-mais-tão-longe 2019, este ano marca a data de criação do líder do motim Replicante, Roy Batt (Rudger Hauer). É Sério!

 

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Demolidor (Demolition Man, 1993)

Destino: 2030
Futuro do filme: Polícia inoperante, Robôs que aplicam multa, criogenia

No filme, um policial brucutu-top-80-classico (Sylvester Stallone) e um senhor do crime (Wesley Snipes) são congelados criogenicamente pelos riscos que representam à sociedade. Quando despertam o bandido mais de 30 anos depois, a polícia está há tanto tempo sem crimes que não sabe o que fazer com ele já que “por favor” não funciona (!!!). Aí são obrigados a despertar o policial Stallone, pra combater ao mesmo nível. O filme é qualquer coisa :p

Nessa distopia, Los Angeles e San Franscisco fundiram-se e formaram “San Angeles”, Schwarzenegger virou presidente (!!!), ninguém faz sexo (!!!!!!!!) ou qualquer outra ‘troca de fluídos’, fora um mistério ainda não resolvido até hoje: Acabou o papel higiênico e o mundo usa três conchas.

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Vingador do Futuro (Total Recall, 1990)

Destino: 2084
Futuro do filme: Exploração em Marte, controle de sonhos

 

Doug Quaid (Schwarzenegger, de novo) tem uma série e sonhos estranhos e  resolve procurar a Rekall, uma empresa especializada em implantes de memória, para simular uma viagem, uma vida diferente da sua, algo que o tirasse de sua realidade pacata. Acontece que no meio do processo, algo acontece e não sabemos mais se é realidade ou delírio de Quaid, numa jornada junto com Quaid para descobrir o que houve – ou nõa.

Nesse filme, vemos explorações em Marte, projeções de tela, implantes neurais (quase uma programação da pessoa mesmo)

PS: Nós sabemos que existe uma versão com o Colin Farrell e Kate Beckinsale, mas vamos ignorá-la sumariamente.

 

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Elysium (Elysium, 2013)

Destino: 2159
Futuro do filme: Terra arrasada, exoesqueletos, máquinas-médicas

 

Segundo filme do diretor Neil Blomkamp, mente por trás de “Distrito 9” e à frente de ‘Alien 5’,  Elysium mostra uma Terra onde quase esgotada mas hiperpovoada com os mais pobres, enquanto os mais abastados moram em uma colônia espacial que dá nome ao filme. A trama do filme cerca o operário Max (Matt Damon) que participa de um plano ousado do controverso Spider (Wagner Moura! É do Brasil, minha gente!) para invadir Elysium, como a última forma de curar uma doença terminal adquirida em seu trabalho. Quaisquer semelhanças com coyotes e críticas sobre o tratamento à imigrantes latinos não são mera coincidência.

Naves que fazem o transporte Terra-Elysium, barreiras invisíveis, e exoesqueletos para fazerem pessoas debilitadas se moverem estão no longa, e o mais desejado: Uma mesa que cura qualquer doença, razão da exploração de Damon à colonia. Embora não conte com uma grande atuação de Damon, apresenta muito bem o brasileiro à Hollywood.

 

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