30 anos de “De Volta para o Futuro”

30 anos de “De Volta para o Futuro”

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No aniversário de 30 anos de nossa viagem no tempo preferida, uma revisita diferenciada na trilogia que marcou época e continua relevante desde sempre

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A humanidade foi agraciada através da sétima arte, com um dos maiores retratos das aspirações da raça humana para seu futuro, o longa De Volta para o Futuro / Back to The Future.

O diretor Robert Zemeckis, seu produtor executivo Steven Spielberg e seu elenco principal, Michael J. Fox, Christopher Loyd e a gatíssima Lea Thompson, não só nos presentearam com uma porção de entretenimento que muito calha após aquele macarrão com frango da Nona, no domingo a tarde, como cada um dos filmes da série nos ensina lições valiosas e formadoras de caráter, e mostram ao mesmo tempo todo um desejo e expectativa que a humanidade tinha sobre o futuro em 1985 e que ao longo dos anos, de fato viraram realidade.

Aqui segue a homenagem dos garotos do futuro a vocês, meus bons.

2010, Lea Thompson, ainda gata.
Lea Thompson ainda gatíssima, foto de 2010.

 

De Volta para o Futuro, lançado 25 de dezembro de 1985

Ah o Natal! Depois de 1985 toda a vez que alguém veste uma cueca a Calvin Klein, se sente o pegador, e a gente entende que os nossos pais também tiveram juventude – e sabe-se lá Deus o que de fato aconteceu lá – mas a gente aprende a virar macho e chamar as menininhas para sair, além de socar a cara dos valentões, senão o Darth Vader vem atrás da gente.

 

Lorraine Mcfly

 

bttf1 Toda essa trama entre Lorraine e George Mcfly nada mais é do que um retorno divertido para os adultos da época a sua própria juventude, lembrando dos bailes e das mutretas de escola, mas ao som de Chuck Berry, o que traz a própria juventude de 85 a curtir o baile – e o chute no amplificador.
Marty, George e Doc Brown aprendem a acreditar em si mesmos e em como valorizar os pequenos momentos é importante, pois eles podem custar seu futuro.
No geral desde a entrada no celeiro do velho Bill, até o parque residencial não populado, conhecer o prefeito varredor de chão e a tentativa de morte de Doc Brown, a grande mensagem é: entenda o seu tempo! Entenda onde tudo surgiu e quais são as linhas invisíveis do tempo que tornam tudo o que é hoje, o que é, oras.

 

 

 

De Volta para o Futuro 2, lançado 22 de novembro de 1989

Esse filme foi animal! Ambientado em 2015 (UEBA!), Marty chega ao futuro e encontra um monte de gente de roupa colorida, lixo eletrônico, aparelhos com obsolescência programada, filmes em 3 dimensões e vídeo-games sem controle! (uma pena que Biff não verbalize o resultado dos jogos contidos no almanaque, senão alguém estaria muito rico agora, CERTEZA).

 

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Além das inovações tecnológicas, Doc Brown nos ensina a teoria de viagem no tempo mais plausível da história do cinema, enquanto conhecemos os males da vida na figura de Biff e seu futuro alternativo – e a febre dos silicones que assolará a senhora sua mçae na meia idade.
Falando de Marty, vemos como as cagadas da adolescência o deixaram sem seu hobby de tocar guitarra, enquanto a terceirização acabava com os empregos dos EUA,  além da lição número 1 dos viajantes no tempo: nunca leve sua namorada para um passeio no futuro.
Em suma se o primeiro filme retrata toda a nostalgia da vida de meninice, Back to the Future 2 nos alerta para a vida de jovem adulto e todo os males de ganância e escolhas ruins que ela nos traz.

 

 

 

 

De Volta para o Futuro 3, lançado 03 de agosto de 1990

Com a dramática ida de Dr. Brown ao passado distante, no filme menos popular da série – afinal Lorraine não aparece 🙂 – temos o valor da família sendo colocado em cena com Emmet Brown e Marty tendo que lidar com os primórdios precários de uma cidade sem posto de gasolina, mas que te dá material suficiente para fazer um capacitor de fluxo em uma locomotiva – deve ser ó, moleza.

Tirando a chanchada das piadas com Clint Eastwood, é uma releitura dos velhos sucessos americanos de oeste com um apelo romântico mais elegante.

A ídeia do filme é que ambos os personagens principais valorizem suas famílias e seu tempo atual e evitem cair nos atalhos da vida – o DeLorean é destruído, e Marty se vê mais maduro em não se importar tanto mais com a viagem no tempo, desprezando o desafio que no futuro do segundo filme iria lhe custar o sonho de ser guitarrista.

 

 

Concluindo, além de um enredo muito bem construído, que agradam nerds – com teorias embasadas em princípios físicos reais – e  a família, levando o expectador a uma “viagem no tempo interior”, temos uma conclusão complexa sobre o filme: compre o box. Em HD.

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